terça-feira, 14 de junho de 2011

O desejo se ser uma TV (uma história antiga e um problema recente)


Uma história antiga, que ainda se faz presente em muitas famílias.


A professora do ensino fundamental, Ana Maria, pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. 

http://www.flickr.com/photos/vicedangio/4193220467/lightbox/
Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada.

O marido, que, nesse momento acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou-lhe:


- "O que é que aconteceu?" Ela respondeu:

- "Lê isto." Era a redação de um aluno.

- "Senhor, esta noite peço-te algo especial:

http://www.flickr.com/photos/confusedmind/1708245823/lightbox/
- Transforma-me numa televisão.

- Quero ocupar o lugar dela. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta...

- Ser levado a sério quando falo...

- Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas.

- Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda que os meus irmãos discutam para ver quem fica ao pé de mim.

-Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.

- Senhor, não te peço muito... só quero viver o que vive qualquer televisão"
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:

- "Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais..."!
E ela olhou-o e respondeu:

- "Esta redação é do nosso filho".

Autoria (Desconhecida).




Hoje em dia esse história ainda se repete em muitas famílias por motivos distintos.
Na maior parte dos casos é porque os pais estão ocupados com trabalho, contas, preocupações, rotinas e mais rotinas que tiram deles o verdadeiro sentido do trabalho.

Não sei se você um dia já se questionou dessa forma:

"Eu vivo para o trabalho ou trabalho para viver?"

A maior parte de nossas vidas passamos trabalhando, estudando ou nos preocupando com o futuro desconhecido. O resultado disso é simples: "Perda".

Perda do precioso tempo, pelo qual, enquanto trabalhamos vivemos prometendo para nós mesmos que teremos logo depois de conseguirmos uma sustentabilidade financeira.

Perda da dedicação a Deus: Separamos a décima parte do nosso tempo para estarmos na presença de Deus. Como por exemplo bem conhecido os chamados "Crentes domingueiros".

Perda da afetividade familiar, como no caso citado acima e em muitas outras situações.

Em meio a toda demanda diária  tente sempre se lembrar; Deus em primeiro lugar junto a família.


2 comentários:

  1. História linda ! E é a mais pura verdade né.. :/

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  2. Verdade!
    Infelizmente é real, muitas famílias deixam para segundo plano o que deveria ser seu primeiro.

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