segunda-feira, 6 de junho de 2011

Floquinho de algodão (Uma lição do verdadeiro amor, na simplecidade de uma aldeia).

Parabola do algodão:



Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.

Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO. O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outro num outro momento ou outro dia.


Imagem: http://www.flickr.com/photos/flaviamartins/3506643066/
(Flavia Martins)


                                                                                                           
                                                                                                      imagem a direita: Imagem: http://www.flickr.com/photos/enerva/with/5285715251/
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, O ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas. Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos que dava CARINHO, apenas dizia:


"Obrigado por receber meu carinho".


Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.







Essa linda parábola serve para nos dizer o porquê da existência de tantas pessoas roubando, matando, se entregando as obras do inimigo, tristes, depressivas, magoadas e afundadas na escuridão. Acredito que em todas as pessoas, existe mesmo que no fundo frio de seus corações, a doce essência do amor. Mas acontece que muitas vezes elas até mesmo por decepções, por solidão e pela falta da troca do carinho e amor existente em nosso tempo, se tornam frias e isoladas. É nessa hora que devemos doar o amor retido em nossos corações e apresentá-los ao criador e consolador Jesus Cristo. O maior representante do amor por nós.



Ouvi hoje pela manhã essa linda parábola na radio 93 fm e fico muito feliz em partilhar com todos, fiquem com Deus!