sexta-feira, 6 de maio de 2011

O fim da linha...





A história de um jovem. (Verídico)


Essa é uma carta de adeus de um jovem de 19 anos. O caso é totalmente verídico, aconteceu num hospital de São Paulo:

Assim começa.

Palavras do falecido jovem:

“ Acho que nesse mundo ninguém procurou descrever seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai receber este relato, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que esse diálogo é o último que tenho com o senhor, sinto muito mesmo... Sabe a verdade que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, e bastante objetivo. O tóxico me matou, travei conhecimento com meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai ? Sabe como conheci essa desgraça ? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo, e bem falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a droga.

Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com meu brio, dizendo que eu não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é pai ? Ingressar no mundo do vício.

No começo foi o devaneio; depois as torturas, a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida veio à falta de ar, medo, as alucinações. E logo após a euforia do pico novamente, eu me sentia mais gente do que as outras pessoas e o tóxico, meu amigo inseparável, sorria e sorria.

Sabe, meu pai, a gente, quando começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava cômico.

Hoje, no leito de um hospital, reconheço que Deus é mais importante que tudo no mundo. E que sem ajuda não estaria escrevendo essa carta.

Pai, hoje estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde pra mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: Mostre essa carta a todos os jovens que o senhor conhece. Diga-lhe que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido e bem falante que irá mostra-lhes o futuro assassino e o destruidor de suas vidas e que os levará a loucura e a morte como aconteceu comigo. Por favor, faça isso, meu pai, ante que seja tarde demais pra eles.

Perdoe-me pai. Já sofri demais, perdoe-me também por fazê-lo padecer por minhas loucuras. Adeus, meu pai ” .



º Pouco tempo após escrever essa carta, o jovem morreu. Esta carta foi publicada num artigo do jornal imparcial de Monte Alto, São Paulo.


_A cerca de dois anos perdi um amigo para as drogas, se bem que já não eramos mas "amigos", pois, me afastei conforme vi que ele entrava através de um caminho obscuro. Percebi durante os últimos dias que andei a o lado dele, muitas pessoas que antes nem falavam com ele, se aproximaram como se ele ouvese ganho na loteria. Uma tática ilusória que passou para ele uma ligeira sensação de poder e prestígio. Sempre que eu tentava dar a ele um conselho amigo para que se afasta-se, vinham os conselhos contrários sempre dizendo que não tem "Nada a ver" que ele estava legal, que era o "Cara" .


Resolvi dar uma ênfase no que falavam para ele e entendi dessa forma:

"Nada a ver"

_ Quem nada ver simplesmente é cego ou esta com olhos fechados. Enquanto ele tinha vida podia ver e via os caminhos que entreva, o cegaram dizendo que tudo o que faziam não tinha nada a ver que era normal. Agora que perdeu sua alma e seu corpo foi duramente assassinado sem nem sequer direito a um enterro digno. Nada ver, nada sente e nada...

Tudo na vida das drogas começa no "Nada a ver", vivem a vida pela misericórdia de Deus por um certo tempo e finalizam na triste forma do "Nada vendo". Mortos e sem direitos de se defender.

Portanto nós jovens temos que ter uma visão bem atenta com os caminhos que tentam nos mostrar.

Que o colírio dos céus esteja sobre nossos olhos a cada passo, em cada direção em todo o lugar.

(Cleyson Felipe).

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