Quando falamos a respeito da páscoa devemos meditar de uma forma ampla, não somente nos limitando a olhar a história e lembrarmos os acontecimentos que configuraram a solene data, mas sim observarmos em tempo passado, trazendo para o presente e levando para o futuro a memória rica e benevolente de geração para geração.
A princípio a história se iniciou na passagem do Espirito de Deus ao Egito, levando a morte, todos os primogênitos de homens e animais das moradas em que não fossem registradas com os sinais ordenas por Deus e executando o juízo sobre os deuses daquela terra.
Êxodo 12-12
12 "Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor!
Antes que passa-se deu ordens a o povo de Israel para que sacrifica-sem um cordeiro ou cabrito, cada família um animal, designou a forma em que deveriam consumir o animal, como deveria ser o animal e mandou que pusessem o sangue do mesmo sobre as laterais e vigas superiores das portas, de modo que quando pairasse, observaria o sangue e o banquete realizado na morada e assim estariam a salvos da mortalidade decreta. (Ex.12 4 ao 11).
E chegando a meia noite cumpriu com o que tinha dito, sendo assim salvos o povo que se chamava pelo seu nome, a Israel de Deus, e mortos aqueles que não seguiam as ordenanças do Senhor.
Observando o novo testamento encontramos um renovado significado, através da passagem relatada no livro de Lucas 22 ver. 15.
"E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão;"
Nesta passagem Jesus se encontra em um momento de paixão no Latim, passione = sofrimento, sentimento excessivo, entusiasmo etc... Isso porque o cordeiro que antes salvou a Israel de origem do decreto de morte estava para ser substituído, agora não mas por um outro cordeiro natural e carnal, mas pelo próprio Cordeiro de Deus, celestial, espiritual e Santo para salvar a nova Israel constituída de todos os povos inclusive gentios.
Contudo, isso não nos diz que a ressurreição e nem a morte de Cristo tenha sido nesta data, o que a bíblia relata é que Ele foi morto no dia da preparação em que no dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado, o que pela leitura completa de João 19, nos conclui como a páscoa dos Judeus.
Era o Dia da Preparação e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado. Como não queriam que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e retirar os corpos.
(João 19;31)
Então podemos concluir que Jesus foi sacrificado um dia antes da páscoa, ressuscitando três dias depois.
Hoje celebramos em nossas igrejas a Santa ceia do Senhor, comendo da carne e bebendo do Sangue do Cordeiro Santo, em memória dEle até que Ele venha e possamos ceia com Ele novamente.
"pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus." (Lucas 22;16)
E pelo Sangue dEle, somos salvos da morte e da ira de Deus, sendo salvos pelo seu sangue, nos tornando também filhos de Deus.
1 CO. 5. 7, "PORQUE CRISTO, NOSSA PÁSCOA, FOI SACRIFICADO POR NÓS."
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